Enquanto colheitadeiras trabalham simultaneamente nas lavouras do Rio Grande do Sul em abril, no auge da colheita da soja, ficam explícitos cenários opostos. Em Bagé, no Sul, onde a estiagem comprometeu o desenvolvimento das plantas, o produtor Gustavo Kalil está colhendo em média 1.200 quilos por hectare (20 sacas) – o pior resultado da década. A menos de 400 quilômetros dali, em Cruz Alta, no Noroeste, os primos Diogo Librelotto e Eduardo Braga alcançam média superior a 4.200 mil quilos por hectare (70 sacas) – marca histórica para a propriedade.
SAFRA DE CONTRASTES
Abundância no Norte e escassez no Sul: estiagem evidencia diferenças na produção de soja no RS
No ano em que faltou chuva em uma região e ficou na medida em outra, os contrastes ficam ainda mais evidentes – não apenas pelo clima, mas também pelo manejo e pela tecnologia