O Rio Grande do Sul abriu oficialmente a colheita da soja em cerimônia realizada em Tupanciretã, município com a maior área cultivada – 149 mil hectares segundo a Emater.
No campo, o trabalho das máquinas vai ganhando ritmo em todo o Estado. Em Tapera (foto acima), no Norte, as famílias Dallanora e Pasinato estão com mais da metade da colheita concluída. Em parceria, cultivam 160 hectares. Até agora, o rendimento não deixou a desejar: média de 65 sacas por hectare.
– É um pouco a menos do que no ano passado, mas mesmo assim é uma safra muito boa – avalia Celso Dallanora.
A produtividade menor, de 8% a 10%, é atribuída à falta de chuva durante 15 dias em fevereiro – justamente na fase de enchimento de grãos:
– Algumas partes da lavoura estão com falhas, mas são defeitos pontuais.
O bom rendimento é resultado da tecnologia aplicada. As diferenças na produção de soja no norte e no sul do Estado serão tema de reportagem especial do caderno Campo e Lavoura do próximo final de semana.