Quem aguarda pela liberação da ponte sobre o Rio Caí, na BR-386, entre Nova Santa Rita e Montenegro, vai precisar esperar mais alguns dias. Prevista para esta sexta-feira (31), a liberação do tráfego em quatro faixas no local foi novamente adiada.
Segundo a CCR Via Sul, concessionária que administra a rodovia, o motivo para o atraso desta vez é a chuva. A obra de recuperação da ponte, feita pela construtora Arteleste — contratada pelo Dnit —, já foi concluída. À CCR, cabe realizar a sinalização do local: por meio de revestimento asfáltico, as equipes precisam "apagar" a pintura antiga e colocar uma nova, que indique a liberação em quatro faixas.
Técnicos da concessionária se reuniram na manhã e chegaram ao entendimento de que, devido à chuva, que se estendeu por quase toda a semana, não é possível finalizar o serviço nesta sexta-feira. A avaliação é de que um dia de tempo seco é necessário — primeiro, para a secagem do asfalto e, depois, para a realização do serviço de fato. As equipes ficarão de prontidão no fim de semana, mas a previsão é de que o tráfego só seja liberado na segunda-feira.
Na semana passada, a construtora Arteleste finalizou os trabalhos de recuperação de um dos lados da ponte do Rio Caí, no sentido Interior-Capital, com a retirada dos tapumes e do canteiro de obras. Neste momento, o trânsito está liberado em somente duas das quatro faixas da rodovia — uma em cada sentido. Na última segunda-feira (27), uma liberação parcial foi feita no local e, com isso, os veículos não precisam mais circular em somente uma das pontes, como ocorria anteriormente.
Com a liberação completa, a BR-386 voltará a ter duas pistas para cada sentido no trecho, o que deve dar fim aos congestionamentos registrados na região, principalmente em finais de semana e em datas festivas.
Trecho está interrompido desde 2016
Um dos lados da ponte do Rio Caí na BR-386 está interrompido desde outubro de 2016, pois havia risco de ruir. O limite máximo de velocidade no trecho é de 40 km/h. A obra deveria ter começado em abril de 2017, mas houve demora para realizar a licitação.
O contrato entre o Dnit e a construtora só foi assinado em janeiro de 2018. Entre abril e junho, a empresa desenvolveu o projeto de restauração da travessia. As obras começaram em julho e deveriam ter sido finalizadas em fevereiro de 2019, mas houve prorrogações de prazo para março e maio.
O valor inicial da obra previa investimento de R$ 9,4 milhões. Porém, houve reajustamento do contrato e a recuperação está custando R$ 9,9 milhões.