A quadrilha que tentou roubar na manhã desta quarta-feira (16) o banco Santander na Avenida do Forte 1.628, na Vila Ipiranga, zona norte de Porto Alegre, já era investigada pela Polícia Civil desde 2018. Houve, nesse período, pelo menos 10 ataques sob responsabilidade do grupo, entre roubos e tentativas, em Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Alvorada.
O criminoso que morreu durante troca de tiros com os agentes não foi identificado oficialmente porque essa etapa depende de resultado pericial, mas a polícia sabe quem ele é. GZH apurou que trata-se de Alexandre Renato Pereira de Lima, 47 anos, de Canoas. Já os comparsas presos, dois são da Capital, um de Alvorada e outro de Gravataí. Um deles estava na condição de foragido.
Segundo o titular da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado João Paulo de Abreu, a quadrilha já teve outros integrantes presos anteriormente. No entanto, sempre que ocorria alguma ação policial contra o grupo que resultasse em suspeito detido, os investigados voltavam a se articular com o recrutamento de mais comparsas.
A forma de agir também era sempre a mesma: ingresso nas agências antes que fossem abertas aos clientes. O objetivo era render os gerentes para obter acesso aos cofres ou, como ocorreu no ataque desta quarta-feira, pegar o dinheiro dos terminais bancários.
A polícia não divulga nomes, mas GZH apurou a identificação e a região dos ladrões que foram detidos, todos com antecedentes criminais. Adriano de Lima Kadoch, 48 anos, da região dos bairros Glória e Azenha, em Porto Alegre; Cleber Leonardo Alves Fogaça, 37, da região de Gravataí e Cachoeirinha; José Carlos Cardoso Junior, 43, de Alvorada; e Rogério Lopes Lacerda, 38, da região do bairro Sarandi, na Capital, que estava na condição de foragido da Justiça.
Conforme a Polícia Civil, os presos optaram por permanecer em silêncio durante o depoimento.