A Polícia Civil informa que foi preso o suspeito de matar o namorado da ex-companheira, na madrugada de domingo (20), em Lindolfo Collor, no Vale do Sinos. O homem, de 22 anos, se apresentou na tarde de terça-feira (22) na Delegacia de Ivoti, também na região, na presença de um advogado.
A delegada Michele Arigony, da Delegacia de Ivoti, que investiga o caso, prendeu de forma preventiva o suspeito. Segundo ela, o investigado, que é pedreiro e estaria sob efeito de drogas no dia do fato, teria invadido a casa da ex-companheira e matado o atual namorado dela a facadas.
A vítima, Chrystian Matheus Almeida Machado, 24 anos, que atuava como industriário e não tinha passagem pela polícia, era de Porto Alegre e morava havia quatro meses na cidade do Vale do Sinos. Ele levou seis golpes de faca no abdômen.
Segundo a delegada, há indícios de que o investigado teve uma crise de ciúmes por não aceitar o fim do relacionamento. O crime ocorreu na frente da ex-namorada e da filha do suspeito. Após a separação do casal, há um ano e meio, a criança seguiu morando com a mãe e, posteriormente, Machado — o padrasto — passou a conviver junto.
O pedreiro, apesar de haver uma medida protetiva contra ele e de não poder se aproximar da ex-companheira, teria invadido a casa dela e cometido o assassinato no quarto da residência, no momento em que todos estavam dormindo. Conforme depoimentos, ainda houve uma discussão, mas, logo na sequência, o investigado desferiu os golpes e fugiu, ingressando em um veículo.
A polícia segue investigando o caso para saber se houve a participação de mais envolvidos no crime, já que o carro usado na fuga não era do suspeito. Ele não quis se manifestar no momento da prisão, informando que falará somente em juízo. O nome dele não está sendo divulgado para não expor a ex-namorada, já que ele não podia se aproximar dela devido à medida judicial relativa a agressões quando eram companheiros.
O advogado Omar Dupont, que apresentou o suspeito na delegacia na tarde de terça-feira, destaca que também não se manifestará no momento. Ele pretende se inteirar melhor sobre as ações atribuídas ao cliente no inquérito policial.