Ana Müller
Quando saiu da empresa em que trabalhou por duas décadas, no ano passado, Cenira Fagundes Aires, 53 anos, já sabia o que fazer com o dinheiro da rescisão. A moradora do bairro Cristal, na Capital, queria uma casa no Litoral. Comprou, em dezembro, um terreno a duas quadras da praia, em Magistério. Dois meses depois, um anúncio no Facebook lhe chamou atenção. Uma construtora de Porto Alegre oferecia moradias pré-fabricadas por valores atraentes. Uma residência de madeira com dois quartos, um banheiro de alvenaria e sala e cozinha integradas custaria R$ 6,4 mil, valor que lhe agradou. Mas ela, assim como outras 13 vítimas, nunca receberia a casa.
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