Por cerca de três horas, Leandro Boldrini falou no julgamento pela morte do filho Bernardo Uglione Boldrini em Três Passos, na Região Noroeste. Dirigindo-se com frequência aos jurados, o médico não chorou nenhuma vez. Pediu para falar de frente para o conselho de sentença. Com microfone na mão, gesticulou e chegou a se levantar algumas vezes. Ele atribuiu a culpa pela morte do menino, assassinado aos 11 anos, em abril de 2014, a madrasta do menino Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz, também rés no processo. Para o Ministério Público, ele é o mentor do crime.
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