A investigação da Polícia Civil sobre o assassinato do diretor de futebol do Guarani de Venâncio Aires, Éder Silva, na última quinta-feira (17), já conta com os depoimentos de 25 pessoas. Conforme a Polícia Civil, são amigos, familiares e até possíveis suspeitos identificados até o momento. As declarações são importantes esclarecer se Silva possuía algum desafeto.
Falta ainda a polícia ouvir o filho dele, de 16 anos, que presenciou o assassinato. O crime ocorreu dentro da casa da família, em Mato Leitão, no Vale do Rio Pardo. Considerada a principal testemunhas, ele não prestou depoimento até o momento por ser adolescente, o que requer a presença de outras autoridades.
Segundo o delegado Felipe Staub Cano, as provas indicam que o caso se trata de um latrocínio - roubo com morte. A casa de Éder estava revirada e alguns objetos de valor desapareceram. Eletrodomésticos também estavam embalados para serem levados.
No entanto, a polícia não descarta a possibilidade de execução, já que o diretor de futebol foi atingido por uma coronhada na cabeça e dois tiros nas costas.
O crime
Silva e o filho chegaram em casa na noite do dia 17, quando foram surpreendidos por criminosos. O dirigente havia passado o dia fora.
Através de relatos de testemunhas, a Polícia Civil acredita que ao menos dois bandidos teriam participado da ação.