Enquanto Israel de Oliveira Pacheco, 30 anos, encosta-se no sofá, o primogênito Wesley, quatro anos, acomoda-se na perna dele. Ao lado, Angélica da Rosa da Silva, 30 anos, embala a filha, Emily Angélica, de dois meses. O mais tímido, Welington, três anos, observa os pais acanhado. No casebre de madeira, no interior de Três Coroas, no Vale do Paranhana, a família planeja o recomeço, após decisão inédita do Supremo Tribunal Federal (STF). Pela primeira vez, um brasileiro teve condenação anulada com base em prova genética.
Decisão do STF
"Só quero trabalhar de cabeça erguida", diz gaúcho inocentado por DNA após 10 anos no sistema prisional
Israel de Oliveira Pacheco, 30 anos, foi condenado a 11 anos e seis meses de detenção por assalto e estupro, mas exame apontou que sangue na casa da vítima era de outro réu do processo