A juíza da Vara do Júri da Comarca de Novo Hamburgo, Ângela Roberta Paps Dumerque, autorizou a prorrogação por mais 60 dias da investigação sobre o esquartejamento de duas crianças em Novo Hamburgo. A decisão atende a pedido da Polícia Civil, que precisa de mais tempo para concluir o inquérito, cujo prazo terminaria nesta segunda-feira (15), já que há suspeitos presos. Também foi autorizado pela magistrada a quebra do sigilo dos celulares e computadores dos suspeitos.
— Agora, com autorização judicial, esses equipamentos podem ser encaminhados para a perícia — afirma o delegado Rogério Baggio.
Em setembro de 2017, os corpos de duas crianças foram encontrados esquartejados em Novo Hamburgo. A suspeita principal é que elas tenham sido mortas em ritual satânico que teria começado num templo, em Gravataí.
A juíza negou pedido de liberdade de Sílvio Fernandes Rodrigues, 44 anos, que seria o "bruxo" responsável pelo ritual. Além dele, estão presos Márcio Miranda Brustolin, Jair da Silva e Andrei Jorge da Silva, suspeitos de participação nos crimes. Há três foragidos.