A Polícia Civil investiga ao menos 17 casos que de ataques de facções criminosas contra exploradores de bingos e jogos clandestinos. No Vale do Paranhana, investigação conseguiu algo raro diante das dificuldades por falta de colaboração das vítimas que, por estarem ligadas a jogos de azar ilícitos, não repassam informações.
Sob a coordenação do delegado Ivanir Caliari, operações para prender traficantes suspeitos de envolvimento em dois casos de extorsões e ataques a tiros na casa de contraventores da região obtiveram áudios que comprovam as ameaças das facções.
As gravações, trocadas por meio do aplicativo WhatsApp, estavam em celulares de criminosos que foram apreendidos.
Em um dos áudios, um dos traficantes conversa com outro após várias tentativas de cobrar porcentagem do lucro de um bicheiro em troca de suposta segurança:
Em outra gravação, um traficante fala com o dono de bar na região sobre colocar máquina caça-níquel no estabelecimento, e dá indiretas sobre cobrança de valor:
Um terceiro áudio traz o relato de um traficante a um líder de facção sobre a expansão das ações do grupo por cidades do Vale do Sinos e do Paranhana: