"Morria tanta gente que, em determinado momento, os cadáveres passaram a ser jogados nas calçadas. Presos de Porto Alegre, escoltados por policiais, recolhiam os corpos à noite com um carroção e os levavam para o cemitério da Santa Casa de Misericórdia. A cidade morreu, não se via ninguém na rua." Assim resumia a mãe do professor e historiador gaúcho Moacyr Flores quando perguntada sobre o auge da gripe espanhola em Porto Alegre, narrativa que ele jamais conseguiu esquecer.
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