Em 27 de setembro, celebra-se o Dia Nacional da Doação de Órgãos. E o Brasil tem motivos para comemorar: a rede pública de transplantes do país é uma das mais organizadas e eficientes do mundo, e o número de doadores cresceu desde que a legislação sobre o tema entrou em vigor, há cerca de 20 anos. Mas como tudo sempre pode melhorar, o país ainda tem o desafio de reduzir as filas que impõem a milhares de famílias o sofrimento da espera por um doador. Chegamos à marca de 16 doadores efetivos por milhão de habitantes (há duas décadas, ficava entre seis e sete doadores por milhão de habitantes), mas vislumbramos alcançar países como Espanha, Estados Unidos, Portugal e França, onde essa proporção dobra.
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Dia Nacional da Doação de Órgãos: o que você precisa saber para salvar vidas
Quase metade das doações em potencial não acontece por decisão das famílias
Bruna Porciúncula