Depois de um ano no qual a covid-19 colapsou hospitais brasileiros, o médico infectologista Alexandre Prehn Zavascki, 47 anos, avalia que a vacinação e a continuidade de algumas restrições devem evitar novo pico de mortes no país em 2022. Haverá, no entanto, risco de piora se novas variantes do vírus surgirem. Filho do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, falecido em acidente de avião em 2017, Alexandre é infectologista no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), chefe da Infectologia do Hospital Moinhos de Vento e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Após integrar o comitê de cientistas que assessorava o governo Eduardo Leite (PSDB) na tomada de decisões durante a pandemia, Zavascki abandonou o posto por discordância das medidas adotadas. Nesta entrevista, ele avalia o passado e projeta o futuro da atual crise sanitária no Estado e no país.
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"O Brasil foi o país que mais sofreu com a pandemia neste ano", diz infectologista Alexandre Zavascki
Médico do Hospital de Clínicas e do Moinhos de Vento faz um balanço da crise sanitária e projeta o futuro: "Precisamos um maior número de pessoas vacinadas no menor tempo possível"
Marcel Hartmann
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