Carmen Ambrozio, 65 anos, sente-se ansiosa, fica apreensiva, pensa muito nos cinco netos. Como milhões de idosos, está confinada, à espera do dia em que vai poder sair de casa outra vez. Faz quase um mês que se isolou com o marido, o empresário Rogério Ambrozio, 64 anos. Os dois passam o dia sozinhos na residência, em Canoas. Ela distrai o tédio com atividades domésticas (a empregada foi dispensada), leituras, crochê, trocas de mensagens no celular e conversas com o companheiro.
Separados pelo coronavírus
Idosos vivem as agruras e os alívios do confinamento
Vovôs e vovós se esforçam para estar ocupados e encontram formas de manter o contato possível com a família, além de estratégias para amenizar o sofrimento de permanecer trancafiados em casa diante do risco de contágio pela doença
Itamar Melo
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