Vai dobrar ainda em dezembro a quantia de crédito liberada pelo Ministério do Turismo para empresas do setor atingidas pela enchente no Rio Grande do Sul. A primeira leva, que será duplicada, foi de R$ 100 milhões. Os empréstimos, feitos através do Fundo Geral do Turismo (Novo Fungetur), são operados por Badesul – que receberá R$ 41 milhões – e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) – R$ 58 milhões. O custo: 5% de spread bancário (custo da operação) mais a inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado nos últimos 12 meses, que está em 3,49%.
O "porém" é que o recurso já está todo comprometido por projetos na fila. Ou seja, quem não solicitou só conseguirá crédito se algum processo não for concluído. Há três linhas: reforma; ampliação e compra de máquinas; e capital de giro. Entre os negócios beneficiados, estão hotéis, agências de turismo, transportadoras, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos e segmento de alimentação.
– A procura é basicamente por capital de giro, para se manter funcionando até a recuperação – diz o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, que destaca que, nas duas levas, serão 22 projetos contemplados através do banco.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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