A cheia do Arroio Feijó, em Alvorada, na Região Metropolitana, está prestes a completar uma semana e segue preocupando as autoridades municipais. Desde a última quarta-feira (13), 192 famílias tiveram de abandonar suas residências e se refugiar temporariamente junto a amigos e familiares.
O ginásio Anísio Teixeira, na Rua Wenceslau Fontoura, está acolhendo 12 pessoas. A estrutura está situada no bairro Nova Americana, um dos mais afetados pela enchente, assim como o 11 de Abril, o Americana e o Sumaré.
De acordo com a prefeitura, ao menos 720 moradias foram atingidas. O município disponibilizou pallets de madeira para que as famílias pudessem erguer os móveis. No entanto, em alguns casos não foi suficiente.
— Tivemos mais de um metro de água dentro de algumas casas. Em outras até com barco temos dificuldades de acessar — relata a secretária de Comunicação Social de Alvorada, Neusa Abruzzi.
A prefeitura de Alvorada esteve reunida, na tarde desta segunda-feira (18), com representantes da Defesa Civil. Uma comissão de apoio foi instalada no município para definir os próximos passos diante da previsão de mais chuva ao longo da semana.
Neusa observa que o arroio tem passado por limpezas periódicas desde 2015, quando houve a última grande enchente na cidade.
— O Rio Gravataí não deu conta, atingindo Alvorada, Gravataí e Cachoeirinha. E tem a questão do Guaíba, Em Porto Alegre, que está com um volume de água elevado. Essa água está se espalhando pelas regiões mais próximas — argumenta a secretária.