A obra da calçada do Parque Marinha na Avenida Edvaldo Pereira Paiva teve o prazo de entrega adiado pela segunda vez. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), o novo passeio público deve ser finalizado ao longo do primeiro semestre de 2023. A pasta afirma que a obra, que inicialmente seria entregue em dezembro de 2022, está 30% concluída.
O primeiro trecho onde já há acessibilidade para pedestres fica entre a pista de skate do Marinha e a esquina com a Avenida Ipiranga, com algumas partes ainda aguardando concretagem e colocação de piso com relevos — podotátil.
No restante do trajeto, que começa na Rua Nestor Ludwig, ao lado do Estádio Beira-Rio, e vai até a principal passagem para pedestres entre a Orla e o Marinha, onde há o monumento com canhão e o espelho d’água, os pedestres ainda precisam circular sobre a grama.
A reportagem de GZH foi até o local no meio da manhã desta quinta-feira (23). Três operários estavam no local, na altura da megapista de skate da Orla. Eles explicaram que a concretagem do trecho próximo à sinaleira do estacionamento demorou para ser feita em razão da instabilidade meteorológica dos últimos dias.
Ainda serão instalados bancos e lixeiras, em caminho que é considerado pela secretaria opção de descanso para frequentadores da megapista de skate da Orla.
A pasta alega que precisou aumentar pela segunda vez o prazo de conclusão em razão de “trâmites burocráticos dos recursos de emenda parlamentar federal”, a serem pagos por meio da Caixa Econômica Federal. Um primeiro adiamento havia alterado a data de entrega de dezembro de 2022 para março de 2023. O investimento total será de R$ 247.640,90, disponibilizado parcialmente, à medida que os trechos forem concluídos, de acordo com a Smamus.
Outras duas intervenções no Parque Marinha do Brasil também estão sendo realizadas ao longo dos últimos dias. Uma das obras de arte da bienal do Mercosul, restaurada em 2022, precisou passar por nova manutenção. O parquinho infantil, ao lado da antiga pista de skate, recebe delimitação da área e novo piso de saibro com sistema de drenagem. O trabalho é conduzido pela Smamus e custou cerca de R$ 80 mil, segundo a pasta.
