Ruas e avenidas de diferentes bairros de Alvorada, na Região Metropolitana, estão recebendo de recapeamento e recuperação asfáltica. Conforme a prefeitura, os trabalhos ocorrem diariamente e são feitos por uma empresa contratada pelo município e também pelas equipes da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov).
Recentemente, GZH recebeu relatos de leitores sobre um grande número de buracos em vias como a Avenida Presidente Getúlio Vargas, a principal da cidade; as Avenidas Wenceslau Fontoura e Elmira Pereira Silveira e a Rua Itararé. A reportagem esteve nestes locais nesta quinta-feira (27) e observou que os trabalhos de recapeamento já foram realizados.
Em um ponto da Avenida Elmira Pereira Silveira – entre as ruas Hermínio Machado e Célso Lemes da Silva –, no entanto, ainda foram observados buracos nos dois sentidos da via.
De acordo com a Smov, as obras ocorrem em diferentes bairros do município e, nas vias principais, as equipes atuam com o serviço de tapa-buraco. O investimento destinado pela prefeitura para as ações de recapeamento e recuperação asfáltica neste ano é de R$ 5 milhões. O mesmo valor será aplicado em ações do tipo em 2023.
—O serviço de recapeamento e tapa-buraco é permanente e ocorre conforme a demanda do município. Além disso, estamos realizando a pavimentação de vias que ainda são estradas de chão. Nos últimos cinco anos, já pavimentamos o equivalente a 100 km de vias — ressaltou o secretário municipal de obras e viação, Rogério Furtado de Negreiros.
Ainda segundo a Smov, atualmente, 49 vias do município estão passando pelo processo de pavimentação com asfalto ou blocos de concreto.
Ainda na espera
Observando a recuperação do asfalto chegar em vias próximas como as Avenidas Santos Dumont e Olegário José Guimarães, os moradores da Rua Júlio de Castilhos precisam conviver com buracos de diferentes tamanhos.
A rua, no bairro Piratini, é utilizada como rota por ônibus de uma empresa de transporte coletivo para acessar a garagem. Essa circulação constante de veículos pesados só piora a situação da via, conforme os moradores.
— Os ônibus passam direto aqui na frente, a casa chega a tremer, e os buracos na rua só crescem. A prefeitura não aparece aqui há muito tempo. Acho que faz uns quatro anos que não fazem nada aqui, e a última vez colocaram um asfalto fino, que, rapidamente, saiu — afirmou o aposentado Artur da Silva dos Santos, 61 anos, que mora há 45 anos no local.
Conforme a Secretaria, a Rua Júlio de Castilhos está incluída no cronograma de recuperação asfáltico e deve receber as equipes em até 30 dias.