Começou nesta terça-feira (12) a preparação para o início dos estudos do restauro de três pontes do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre. Agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) instalaram estruturas no cruzamento das avenidas Ipiranga com a João Pessoa, Getúlio Vargas e Azenha.
Após a realização dos estudos para o projeto de restauro das estruturas - com prazo de três meses para serem concluídos -, as obras devem começar, garante a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi).
— A prefeitura fez um trabalho em relação às travessias e constatou necessidade de realizar essa operação. Não temos previsão de cravar quando começam as obras. Esse estudo vai nos dar a dimensão do problema de cada ponte. Quando tivermos isso bem posto, teremos condição de informar os cronogramas — disse o secretário-adjunto de Obras, Rogério Baú.
A vencedora do edital para realização do estudo foi a Núcleo de Capacitação em Engenharia de Estruturas Ltda., que contará com o investimento de R$ 180.819,95.
As três pontes são estruturas tombadas, classificadas como bem patrimonial. Por isso, os projetos deverão ser executados de acordo com os princípios e critérios internacionais de restauro. O trabalho de inspeção e elaboração dos estudos deverá ocorrer no prazo máximo de 90 dias, a contar da ordem de início, que deve ser assinada ainda no primeiro trimestre de 2022.
O serviço será fiscalizado pela Smoi, com acompanhamento da Secretaria Municipal da Cultura.
Outras 11 pontes da Ipiranga deverão ser vistoriadas para a realização dos projetos, por meio de dois editais. Um deles inclui sete estruturas (Borges de Medeiros, Praia de Belas, Santana, Ramiro Barcelos, Vicente da Fontoura, Euclides da Cunha e Barão do Amazonas). O outro contém quatro pontes, nos cruzamentos com a Rua Silva Só e com a Avenida Erico Verissimo (são duas pontes em cada ponto).
O secretário-adjunto de Obras garante que até o final do ano todos os projetos devem estar prontos para o início das obras.