Em 17 de abril, cerca de um mês depois de medidas de distanciamento social serem implantadas em Porto Alegre, apenas três de cada 10 usuários do transporte público embarcaram em ônibus da Capital, segundo dados do aplicativo Moovit. Mais baixa de todo o período, a média de circulação — que no mês de abril oscilou entre 30% e 40% do normal —, intensificou um problema ainda sem solução em várias cidades brasileiras: no atual modelo, o transporte coletivo está se tornando insustentável e corre risco de extinção.
Saídas para o problema
Para não entrar em extinção, transporte coletivo de Porto Alegre depende de novo modelo de financiamento
Pandemia do coronavírus tornou discussão sobre como sustentar o sistema mais urgente, e especialistas apontam que a conta não pode ser paga apenas pelo usuário
Bruna Vargas