Mais da metade das escolas municipais de Porto Alegre foi prejudicada pela greve dos municipários, deflagrada nesta segunda-feira (25). Das 99 instituições de ensino gerenciadas pelo município, 14 ficaram paralisadas e 43 tiveram o atendimento afetado pela falta de pessoal. Em 32 escolas não houve greve, enquanto nas outras 10 o ano letivo ainda não começou. O balanço foi divulgado no início da noite pela prefeitura.
Conforme o governo municipal, a paralisação dos servidores não afetou a maior parte dos serviços públicos prestados à população. Os oito hospitais administrados pela prefeitura não tiveram problemas no atendimento. Algumas dificuldades foram registradas nas unidades de saúde das regiões Centro-Sul, Eixo Baltazar, Glória, Nordeste, Partenon e Restinga.
No Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), 15 servidores de um total de 123 ficaram parados. Já as áreas de serviços urbanos e assistência social não sofreram impactos com a greve, assim como os serviços contratualizados ou terceirizados pela prefeitura.
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) em resposta à votação, na Câmara de Vereadores, do projeto de lei que corta gratificações e retira avanços salariais do funcionalismo.