Após a conclusão do primeiro inquérito sobre desvios no Departamento de Esgotos Pluviais, o extinto DEP, o delegado Max Otto Ritter afirmou nesta segunda-feira (7) que as investigações apontam que o incêndio ocorrido em 2016 na sede do departamento foi criminoso, com o objetivo de eliminar documentos que comprovariam as irregularidades.
Dois ex-diretores do departamento e outras sete pessoas foram indiciadas por crimes que incluem corrupção passiva e organização criminosa.
— Os elementos probatórios conduzem a afirmarmos, com absoluta tranquilidade, que o incêndio foi criminoso e que visava a destruição de provas — disse o delegado, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.
O incêndio ocorreu em setembro de 2016. Na ocasião, dois armários foram queimados durante a madrugada, e uma perícia preliminar já havia indicado que se tratava de uma ação criminosa. Ritter afirmou que o caso segue tramitando na Polícia Civil.
Ainda segundo o delegado, a investigação sobre a fraude no DEP ainda está em andamento e diversos detalhes seguem em segredo de Justiça.
Confira a entrevista na íntegra: