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Dos telefones públicos espalhados por Porto Alegre, pelo menos seis estão instalados em cabines fechadas — não são os tradicionais orelhões. Metade delas, as mais antigas, na cor azul, tornaram-se alvo de reclamações de moradores: as estruturas enferrujam, os painéis de vidro estão quebrados e o interior é impregnado pelo odor de urina. Nem os telefones funcionam — estão mudos, quebrados, com botões desencaixados e o visor desligado. As outras três mais novas, na cor cinza, ficam próximas a shoppings e exibem propaganda nas laterais. Não apresentem sinais de vandalismo, mas apenas uma tem o telefone em operação.
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