Placas de rua, sinalizações, paradas de ônibus, bancos de praças, lixeiras, relógios digitais, todo esse material que molda a cara da cidade será debatido por uma comissão especial de vereadores a partir da semana que vem. A ideia é atualizar a legislação que regula o mobiliário urbano — ela tem quase 20 anos e ainda norteia as licitações que selecionam as empresas.
— A lei ainda fala em cabine telefônica e orelhão — diz o vereador André Carús (PMDB), que promete ouvir o mercado e trazer ideias de outras cidades para tornar os editais mais atraentes.
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As duas últimas licitações, no governo Fortunati, não tiveram interessados. Até novembro, deve ser lançado o edital dos relógios de rua, hoje verdadeiros escombros sobre as nossas cabeças.
— As paradas de ônibus, por exemplo, precisam informar as linhas e os itinerários. E não são só as da Ipiranga que precisam de cobertura — diz Carús.