A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico autorizou a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) a iniciar o processo para reforma do prédio que fica na esquina das ruas General Câmara e Andrade Neves, no Centro de Porto Alegre. O Escritório de Licenciamento aprovou e licenciou o projeto. Foram 10 meses de trâmites burocráticos entre os dois departamentos.
A partir de agora, a EGR irá preparar e lançar licitação para a contratação da empresa que desenvolverá o projeto básico de reforma, além dos complementares, que preveem a restauração das instalações elétrica, hidráulica, aparelhos de ar-condicionado e Plano de Proteção e Prevenção contra Incêndio (PPCI), entre outros.
Após a conclusão desses estudos, uma nova licitação ocorrerá para contratar a empresa que fará o projeto mais detalhado das reformas, além de executar as obras. A EGR calcula que serão gastos R$ 3,5 milhões na reforma do novo prédio. O dinheiro virá da arrecadação de pedágio.
- Ainda não há como estimar prazos, pois algumas etapas envolvem tramitação em outros órgãos, como o PPCI, por exemplo. Além disso, as licitações podem se estender, em caso de recursos. Entretanto, a EGR espera ter contratados ainda neste ano o projeto básico arquitetônico e os complementares - informou a autarquia por meio de sua assessoria.
Enquanto isso, a EGR segue gastando R$ 30 mil por mês com o aluguel de salas no prédio União, localizado no Centro Histórico, separado a poucos metros do gabinete do prefeito Nelson Marchezan.
De novembro de 2015 a junho de 2016, o local serviu de moradia para o movimento Lanceiros Negros. Para se mudar ao novo endereço, a EGR dependia de autorizações da prefeitura da Capital, uma vez que a construção está localizada em uma área protegida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e cabe à administração municipal conceder parte da concessão para realizar a obra.