Nesta quarta-feira (13), explosões ocorreram em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), resultando na evacuação do local e no fechamento temporário de acesso. Um corpo foi encontrado após o incidente, gerando uma série de pronunciamentos de autoridades políticas que demonstraram preocupação com a segurança pública.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deixaram o prédio em segurança, conforme medidas de precaução adotadas logo após as explosões. Parlamentares e líderes de instituições pediram esclarecimentos imediatos e responsabilização dos envolvidos.
Pacheco lamenta morte e diz que autoridades estão investigando
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MB), lamentou a morte de uma pessoa após as explosões ocorridas no local.
— Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido) — disse, na saída do Senado nesta quarta-feira (13).
O senador disse que foi informado pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, do ocorrido, mas que o caso ainda "está muito incipiente" e "acabou de acontecer". A Polícia Legislativa, segundo o senador, também está fazendo varredura no Congresso para investigar possíveis ameaças.
Pacheco argumentou que a sessão do Senado foi mantida mesmo diante das primeiras informações sobre as explosões porque não havia confirmação "do que tinha acontecido". O Senado aprovou, na noite desta quarta, o texto-base do projeto que regulamenta a execução e distribuição de emendas parlamentares.
Segundo o presidente do Senado, o ataque de 8 de janeiro de 2023 "mudou os padrões de segurança de todos os prédios dos Três Poderes".
Lira pede apuração "com urgência necessária"
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a explosão de um carro nas proximidades da Casa deve ser apurada com a urgência necessária. Por meio de nota, ele também repudiou qualquer ato de violência.
"A explosão de um carro em um estacionamento público próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados deve ser apurada com a urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias", diz a nota.
Deputado Sóstenes Cavalcante diz que drone caiu perto da Câmara
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidiu a sessão do plenário da Câmara nesta quarta-feira (13), afirmou que um drone caiu nas proximidades da Casa em meio a explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes.
— O que foi dito pela segurança é de que estourou um carro no pátio do Anexo IV, uma pessoa se explodiu, que veio a óbito próximo ao STF, e caiu um drone nas imediações da Câmara, que não sabe o quê que tem esse drone, de onde era, se foi abatido. Eles ainda não têm essa informação precisa — declarou.
Segundo ele, há suspeita de que um indivíduo tenha circulado pelas dependências do Congresso, mas essa informação ainda não foi confirmada pelo Departamento de Polícia Legislativa (Depol).
— Eles (integrantes da segurança da Câmara) estão buscando essa informação, estão procurando saber se essa suspeita é ou não real. Eles estão checando as entradas das pessoas, imagens — disse Sóstenes.
Líder do governo na Câmara pede "que responsáveis sejam punidos"
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), expôs na rede social X (antigo Twitter) que, caso as explosões que aconteceram em Brasília, tenham "motivação política, que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei".
"Estamos acompanhando as investigações sobre a explosão ocorrida em frente ao STF. Confiamos nos órgãos de segurança e nas instituições do Estado no cumprimento de suas funções de esclarecer o fato à sociedade brasileira", afirmou.