Na esteira do ataque às sedes dos três poderes da República, no domingo (8) —, a Polícia Federal (PF) instalou um gabinete de crise para coordenar as ações e identificar os golpistas que depredaram os órgãos federais.
"Foi mobilizado ainda o Grupo de Bombas e Explosivos da PF, para varreduras que se fizerem necessárias. A segurança do presidente da República também será reforçada, incluindo rotas e instalações", informou, em nota, a PF.
Segundo o g1, várias técnicas são usadas para que seja possível identificar e responsabilizar os bolsonaristas que cometeram os crimes. Desde que a situação foi controlada, os peritos vêm recolhendo vestígios de DNA, analisando imagens capturadas por drones ainda durante a invasão e analisando postagens nas redes sociais.
Os agentes da PF estão periciando as câmeras de segurança do circuito interno da Câmara, do Senado, do STF e do Planalto. Além disso, drones da Polícia Federal sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios enquanto os ataques ocorriam, justamente para garantir imagens que permitissem identificar os golpistas.
O material genético está sendo colhido em itens pessoais deixados para trás, superfícies e armas improvisadas usadas pelos radicais.
Danos
Em outra frente, os peritos também ajudam no levantamento do dano causado pelos bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios. Além de registrar a destruição de vidros e portas, e os locais onde ocorreram incêndios ou explosões, a PF também elabora uma lista com o dano causado ao patrimônio cultural, como o furto e a destruição de obras de arte, por exemplo.