Após a Câmara dos Deputados aprovar o texto-base da reforma eleitoral em primeiro turno, a relatora da proposta, deputada Renata Abreu (Podemos-SP), falou no Timeline, da Rádio Gaúcha, sobre a derrubada do distritão e a retomada das coligações nas próximas eleições.
— O grande desafio era encontrar uma maneira de diminuir o números de candidatos (nas eleições) — explicou a relatora, defendendo a volta das coligações proporcionais, extintas em 2017.
As coligações entre partidos podem aumentar as chances de eleição no Legislativo, já que a quantidade de votos de cada um dos candidatos de um mesmo grupo de legendas é somada e dividida pelo quociente eleitoral (relação entre o número de votos válidos e o número de vagas).
— Se houver incoerência (entre coligações partidárias) está dentro dos partidos — disse.
Para entrar em vigor, a PEC precisar ser aprovada também pelo Senado antes do começo de outubro - um ano antes das próximas eleições.
A Câmara retomou a análise, em segundo turno, da proposta no final da manhã desta quinta-feira (12). O texto-base, aprovado na quarta-feira (11), por 339 votos a 123, precisa de nova aprovação dos deputados para avançar ao Senado.