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O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (27) que, se eleito, vai negociar com o Congresso o fim do orçamento secreto. Para o ex-presidente, os recursos da União devem ser administrados pelo Poder Executivo, e não pelo Legislativo, por meio das emendas de relator.
— Nós vamos conversar com o Congresso. E vamos discutir com o Congresso o que que a gente vai fazer para voltar à normalidade. Não é normal o Congresso querer administrar o orçamento. O orçamento é administrado pelo poder Executivo. Nós temos que voltar à normalidade. E sinceramente, eu não tenho nenhuma preocupação de conversar com o (presidente da Câmara dos Deputados, Arthur) Lira e com o (presidente do Senado, Rodrigo) Pacheco para a gente discutir esses assuntos — afirmou Lula em entrevista para a Rede Clube FM e Diários Associados.
Questionado sobre quem seria o ministro da Economia em um eventual governo dele, o candidato não citou nomes, mas elencou as qualidades que, na opinião dele, um titular da pasta precisa ter:
— Meu ministro da Economia será o perfil de um cara que tenha muita inteligência política. Será uma pessoa que tenha muito compromisso social. É uma pessoa que precisa pensar na responsabilidade fiscal, mas tem que pensar também na responsabilidade social. Cada vez que a gente pensar que tem que segurar o dinheiro, nós temos que pensar que tem pessoas passando fome, que tem gente dormindo embaixo de ponte e que temos crianças abandonadas — analisou o petista.
Ao falar sobre propostas para a educação, Lula disse que não existe mágica na política e evocou um "legado" dos governos dele na área como amostra do que pode ser feito.
— Eu tenho quatro anos da minha vida pra dedicar a esse país. E eu não quero fracassar. Eu quero, se ganhar as eleições, fazer um mandato exitoso e melhorar a vida do povo brasileiro, sobretudo, na questão da educação — afirmou.