Sétima presidenciável entrevistada na série do programa Gaúcha Atualidade com os candidatos ao Planalto, Vera Lucia (PSTU) explicou, nesta terça-feira (2), a ideia de governo que permeia as candidaturas do partido – nos âmbitos federal e estadual. Sob o slogan “um chamado à rebelião", a candidata defende que o programa expressa “que a classe trabalhadora vive”:
— Uma rebelião é o que as mulheres fizeram no dia 29, nacional e internacionalmente, para dizer“ele não”, expressando nas ruas que não vão tolerar nenhum tipo de preconceito e nem opressão, que vamos receber menos que os homens porque engravidamos (...) Os caminhoneiros, quando fizeram greve, foi uma forma de rebelião. Quando a gente fez greve geral, foi uma forma de rebelião. Quando enfrentamos o governo Temer para que não passasse a reforma trabalhista, foi uma forma de rebelião. Nós chamamos os trabalhadores a dizer “chega” — disse.
Indagada sobre a campanha presidencial, na qual aparece sem pontuação na pesquisa divulgada pelo Ibope na segunda-feira (2), Vera Lucia criticou o espaço dado ao partido em comparação às outras siglas no horário eleitoral. Segundo a candidata, “é um absurdo querer exigir do nosso partido que ele tenha um bom desempenho”.
— Frente à crise econômica e social, temos direito enquanto partido político e sendo parte de uma classe social, que é a trabalhadora, de nos apresentarmos nas eleições e denunciar a farsa que é chamada de democracia — explicou.
— Nós não temos sequer as mesmas condições materiais e as mesmas condições de participação nos grandes veículos de massa e no horário eleitoral — avaliou.
A candidata também falou sobre um possível apoio do PSTU a outro presidenciável em um eventual segundo turno:
— Não temos que escolher entre o péssimo e o muito ruim. Estamos disputando e estamos no primeiro turno. Agora estamos chamando a classe trabalhadora a votar no 16, que é o nosso partido.