Ao parabenizar o novo presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, fizeram discursos a favor da união nacional e contra a intolerância entre os brasileiros.
Os três falaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, após a ministra Rosa Weber, presidente da Corte, ter anunciado oficialmente Bolsonaro como vencedor da corrida presidencial deste ano.
Primeiro a falar, Toffoli defendeu uma convivência harmoniosa e um país sem radicalismos, seja por parte da situação ou da oposição.
– É momento de união, de serenidade e de combate a qualquer forma de intolerância. O país se formou como uma sociedade tolerante e continuará a sê-lo – afirmou.
O presidente do STF ainda defendeu as liberdades de expressão, de imprensa, de opinião, de consciência política, de crença e culto:
– É na pluralidade e na diversidade e no respeito às diferenças que se constrói uma nação.
Toffoli enfatizou que o presidente eleito deve, conforme a Constituição, "promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor ou qualquer forma de discriminação". Em nome dos 11 ministros do STF, ele afirmou que a Corte "seguirá com sua missão de moderador de eventuais conflitos sociais políticos e econômicos, garantindo a paz social".
Em seguida, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também destacou que o presidente eleito deve governar e promover o bem de todos, sem discriminação:
– A democracia é o governo da maioria em respeito à minoria.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, destacou que o país passou por uma campanha eleitoral com "muitos extremismos", mas o momento é de "menos confronto e mais encontro". Ele acrescentou que "vencidos e vencedores devem se respeitar e trabalhar pelo Brasil, o momento é de encerrarmos o pleito eleitoral e pensarmos na nação e no nosso país".