Rumo à prevenção: com o objetivo de conscientizar os funcionários acerca da importância da prevenção contra o câncer, a empresa Marcopolo, de Caxias do Sul, uniu as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul em uma única ação de prevenção, que se estende também aos familiares.
A empresa realizou nos dias 18 e 19 de outubro ações pontuais, como a entrega de esmaltes rosa para mulheres e bombons azuis para os homens, mas a campanha segue durante outubro e novembro. A iniciativa permite que os funcionários possam marcar exames de prevenção contra o câncer de mama e de próstata na própria empresa. Já os dependentes dos funcionários podem agendar o exame pela Unimed Nordeste, parceira da campanha, de acordo com a coordenadora médica da Marcopolo, Jaqueline Taschetto.
— Toda mulher tem um pai, irmão ou marido que ela poderia falar sobre Novembro Azul e todo homem também tem uma mulher com quem ele possa falar sobre Outubro Rosa. Então resolvemos unificar - explica Jaqueline.
Além do agendamento de exames, a Marcopolo também está disponibilizando uma instrutora de yoga para que os funcionários possam aprender exercícios de respiração e aliviar a tensão e o estresse. Outro fator de preocupação é a alimentação. Pensando nisso, a empresa disponibilizou uma tenda com frutas e uma nutricionista, que tira dúvidas e ajuda a planejar refeições mais saudáveis.
A ação rendeu bons frutos, segundo Jaqueline. A iniciativa se mostrou um sucesso e teve mais adesão do que as realizadas em anos anteriores. Além do câncer de mama e de próstata, o objetivo é abordar a prevenção a todos os tipos de câncer e repetir a ação em 2022.
Dados do Ministério da Saúde mostram queda expressiva nos exames de rastreamento dos principais tipos de tumores. No caso do Papanicolau, teste ginecológico que detecta lesões prévias ao câncer de colo de útero, a redução chegou a 66,9% no período analisado. Já para a mamografia, a diminuição foi de 20,8%. O exame de dosagem de PSA, que auxilia no diagnóstico do câncer de próstata, teve queda de 26,9%. Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, em 2020 foram realizadas um milhão a menos de mamografias. A estimativa é que mais de 50 mil pessoas deixaram de ser diagnosticadas neste período.
— Queremos mostrar que o melhor mesmo é prevenir. A gente teve um índice de covid-19 muito baixo, 0,01% de mortalidade e pouquíssimas internações. Então estamos muito felizes com o trabalho de prevenção e queremos focar nisso ainda mais — detalha a coordenadora.