Moradores da Rua José Martha, no bairro Rio Branco, em Caxias do Sul, tentam há quase dois meses buscar uma solução para um vazamento em um terreno às margens da via. A água, em grande volume, escorre continuamente em direção a uma boca de lobo nas proximidades.
Moradora da região, a psicóloga Carina Danna percebeu o vazamento e entrou em contato com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), por WhatsApp, no dia 19 de agosto. Desde então, não houve retorno no contato ou solução para o problema. Segundo ela, o terreno onde ocorre o vazamento é cercado por telhas que servem de tapumes, o que dificulta a visualização da origem da água. No entanto, é possível perceber a água passando por baixo das divisórias e seguindo pela calçada e pelo meio-fio em direção à rede de esgoto.
— Dá para ver que é água potável. É um tipo de recurso que não pode ser desperdiçado. Corre água e é um volume significativo. Se fosse um fiozinho d'água já seria um problema — lamenta.
Na última sexta-feira (8), Carina fez novo contato via WhatsApp com o Samae. Inicialmente, a pessoa responsável pelo atendimento disse se tratar de um vazamento de esgoto e que a Secretaria de Obras deveria ser acionada por meio do Alô Caxias. Diante do relato de que a água aparenta ser potável, o atendente disse que a situação seria verificada.
A reportagem procurou, na manhã desta quarta-feira (13), o diretor-presidente do Samae, Gilberto Meletti. Ele disse não constar no sistema de reclamações do Samae relatos de vazamento na Rua José Martha. Ainda assim, ele disse que destacaria uma equipe para ir ao local.
— Temos o maior interesse em não deixar água vazando — destaca.