Como não poderia ser diferente, a covid-19 desferiu seus efeitos também sobre o cenário político. Foi ano de eleição municipal, que precisou ter seu calendário atrasado na esperança de haver um pouco de alívio da pandemia. Não adiantou. O pleito exigiu fortes medidas de segurança sanitária, mas a campanha mais curta mostrou descuidos de proteção. E, depois de um turbulento período de quatro anos, que teve até cassação e destituição de prefeito, Caxias do Sul elegeu um novo comando, momento novo que pode abrir um ciclo de estabilidade político-administrativa. Adiló Didomenico (PSDB) foi o escolhido para a tarefa pelos caxienses, em chapa com Paula Ioris, também do PSDB. Eles obtiveram 136 mil votos em segundo turno. E o novo governo, ao assumir, em 1º de janeiro, terá de concentrar seu foco em como administrar os efeitos graves da pandemia na demanda por internações hospitalares, em especial nas UTIs.
RETROSPECTIVA 2020 - #8
Ano começou com novo governo em Caxias, teve adiamento de votação e terminou com Adiló eleito
Depois de eleição que marca a história, novo governo tem o desafio da estabilidade política e administrativa em meio à crise sanitária
Ciro Fabres
Enviar email