Ciro Fabres
Como não poderia ser diferente, a covid-19 desferiu seus efeitos também sobre o cenário político. Foi ano de eleição municipal, que precisou ter seu calendário atrasado na esperança de haver um pouco de alívio da pandemia. Não adiantou. O pleito exigiu fortes medidas de segurança sanitária, mas a campanha mais curta mostrou descuidos de proteção. E, depois de um turbulento período de quatro anos, que teve até cassação e destituição de prefeito, Caxias do Sul elegeu um novo comando, momento novo que pode abrir um ciclo de estabilidade político-administrativa. Adiló Didomenico (PSDB) foi o escolhido para a tarefa pelos caxienses, em chapa com Paula Ioris, também do PSDB. Eles obtiveram 136 mil votos em segundo turno. E o novo governo, ao assumir, em 1º de janeiro, terá de concentrar seu foco em como administrar os efeitos graves da pandemia na demanda por internações hospitalares, em especial nas UTIs.
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