Sem alça no acesso de Flores a Farroupilha, acidentes são frequentes

Embora a construção de uma alça no acesso da ERS-122 à Rota do Sol seja uma necessidade para facilitar o acesso de motoristas que transitam da região de Flores da Cunha em direção a Farroupilha e Porto Alegre, não há previsão de obra. Atualmente, quem dirige pela ERS-122 vindo de Flores precisa, para seguir em direção a Farroupilha ou à capital, passar sob o viaduto, dobrar à esquerda na rotatória de acesso a Caxias, seguir em direção ao bairro Centenário e cruzar a Rota do Sol pouco antes da Codeca, próximo ao conturbado trevão de acesso ao Santa Fé (antigo Posto São Luiz). O caminho seria encurtado - e facilitado - com a construção de uma alça. Até o dia 30 de agosto, o ponto no Km 80 da ERS-122 registrou 17 acidentes.

Esse é um dos trechos com mais casos, e que ajuda a engrossar a estatística que coloca a ERS-122 no topo da lista de rodovias com maior número de acidentes entre as administradas pelo Estado. Até o dia 30 de agosto foram registrados 548 casos e 13 mortes, segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar. Os números se referem a toda a rodovia, de Portão a Campestre da Serra.

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A obra esbarra na falta de um projeto executivo. Para complicar ainda mais, como a administração da EGR começa na saída de Caxias para Flores, não há definição se a responsabilidade é da empresa ou do Daer. Se for apontado que o trecho é da EGR, o Corepe, conselho regional que destina os recursos do pedágio de Flores, entende que a prioridade é a alça.

- O projeto entregue pelas lideranças à EGR é um projeto funcional, que mostra como funcionaria a circulação na região. E tem parte dessa rodovia que está sob responsabilidade do Daer. Não é uma questão tão simples, não temos um projeto executivo que possa ser licitado, precisamos discutir a jurisdição entre Daer e EGR - aponta o presidente da EGR, Nelson Lidio Nunes.

Outro ponto crítico para acidentes, principalmente abalroamentos, é o Km 69, próximo ao Viaduto Torto. Foram 21 até o último dia 30.

*colaboraram André Fiedler (Rádio Gaúcha Serra) e Jean Prado (RBS TV)