Nem bem completou um mês desde que o Estado encerrou o contrato com as concessionárias de pedágios e já começaram a surgir os primeiros transtornos. O maior gargalo está no trecho assumido pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), em Flores da Cunha.
Quem sai de Caxias e vai até Antônio Prado encontrará uma estrada com excesso de buracos e pontos do asfalto desmanchando. O Pioneiro percorreu o trecho e contabilizou mais de 100 buracos nos dois sentidos.
No início da tarde de terça-feira, o casal Zélia e Ivo Ceconello saia de casa, em São Gotardo, para o Centro de Flores da Cunha quando teve a roda do carro danificada por um buraco. Aos 81 anos, Ceconello esforçava-se para reparar o estrago.
- Não deu tempo de desviar - lamentou o aposentado.
A maior ironia encontrada escancara-se na porta do pedágio. Logo em frente à cabine, onde o contribuinte paga para percorrer um trajeto seguro, já há buracos. Ontem, assim que a reportagem passou pelo pedágio e fotografou a situação, um dos buracos foi tapado.
Em Farroupilha, apesar da situação mais amena, há indícios de que a falta de manutenção tende a piorar a RSC-453 nos próximos dias. Existem buracos na pista e, até mesmo, pedaços de pneus e peças de carros, provavelmente resquícios de algum acidente.
Após fim dos pedágios
Buracos começam a aparecer em Flores da Cunha e Farroupilha
Prestes a completar um mês do fim do contrato com as concessionárias, estradas já necessitam de manutenção
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