O grande calcanhar de Aquiles do Juventude neste Brasileirão tem sido os jogos longe do Estádio Alfredo Jaconi. Em 16 partidas, contando a venda dos dois mandos para Brasília, o time tem somente uma vitória, seis empates e nove derrotas. O capitão alviverde tenta buscar explicações para a falta de mais triunfos como visitante.
— Eu falei no jogo que a gente acabou perdendo lá para o Vitória que, às vezes, fazemos bons jogos, não são jogos tão ruins para perder, mas a gente não consegue sustentar o placar. Sabemos que o Campeonato Brasileiro é muito difícil e a gente tem que somar. Não estou falando aqui que a gente vai sempre para empatar ou para não perder. Vamos para propor o nosso jogo e tentar ganhar — explicou Alan Ruschel, que falou sobre o próximo compromisso, contra o Vasco, sábado (5), às 21h, no Rio de Janeiro:
— Vamos para lá tentar buscar o equilíbrio e vencer um jogo fora de casa. Porque vencer um jogo só, que nem a gente venceu dentro do Brasileiro, é muito pouco.
Restam 10 rodadas para o fim do Brasileirão. Ao contrário de 2021, o torcedor alviverde não quer depender da última rodada, contra o Cruzeiro, no Estádio Alfredo Jaconi, para confirmar a permanência na elite nacional. O Juventude nunca frequentou o Z-4 neste ano. Contudo, desperdiçou oportunidades de aumentar a distância para os últimos colocados, como no domingo passado, quando empatou com o Bragantino.
— A gente nunca vendeu sonho para o nosso torcedor. Sabemos o que a gente busca e briga dentro do campeonato. Acho que é mérito nosso, pelo nosso esforço, por tudo. Não estamos frequentando a parte de baixo da tabela e não frequentamos em nenhum momento. Então, acho que é mérito sim, é louvável para a nossa equipe. Só que a gente precisa ligar esse alerta. As equipes de baixo vêm crescendo também, vêm pontuando. Precisamos o mais rápido possível, atingir o nosso objetivo — finalizou Alan Ruschel.