O Juventude busca o bicampeonato gaúcho neste sábado (6), às 16h30min, na Arena, diante do Grêmio. Na véspera da grande decisão, o técnico alviverde participou do evento Pré-Jogo dos Finalistas, organizado pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Roger Machado esteve ao lado de Renato Portaluppi, do Grêmio. Dois jogadores também concederam coletiva no auditório da FGF: o lateral do Juventude Alan Ruschel e o zagueiro Geromel, do Grêmio.
Para ser campeão, o Juventude precisará vencer o Grêmio por qualquer placar. Em caso de empate, a decisão de quem ficará com a taça será nos pênaltis. Sobre o desafio de ser campeão novamente, Roger enalteceu a força dos estaduais.
— A importância para o clube conquistar seu segundo título se sobrepõe as nossas aspirações individuais. Ver novamente o Juventude campeão regional, em uma competição que se achou que perderia seu prestigio com as Safs. Os estaduais ganharam protagonismo cada vez maior. Ver o Juventude novamente sobrepõe todos os outros desejos. Quis o destino que eu voltasse a disputar uma final no mesmo clube que me deu a primeira oportunidade como profissional. Este momento é um momento de marcar a história vestindo e lutando pela camisa do Juventude — afirmou o treinador, que comentou sobre a escalação para a decisão:
— Temos à disposição os jogadores que fizeram o último jogo. Tivemos já muitas ausências. Antes do jogos com o Grêmio, eram sete ausências. Por postura, lamentamos, mas precisamos valorizar aqueles que estão à disposição e carregaram o time para este momento. O Rildo substituiu o Edson no começo do jogo em Caxias e, podendo ou não estar em campo, vai dar o seu melhor, pois chegamos no momento emocional muito bom, isso faz toda a diferença na final.
O clima da entrevista coletiva foi leve, diferente da tensão que promete ser o jogo dos 90 minutos da final na Arena. Ao longo da conversa com a imprensa, Roger comentou sobre ter sido companheiro de Renato por 45 minutos em um jogo da Copa dos Campeões.
— Lá atrás eu abri os caminhos do Renato nas conquistas (título pelo Fluminense). Eu não era titular. E eu tenho naquele evento a imagem da minha carreira. Jogamos juntos por 45 minutos na Copa dos Campeões. Fui jogador do Renato e ele me trouxe como auxiliar para comissão permanente. Temos uma longa e amistosa disputa dentro de campo como treinador. É importante para o clube, Juventude, voltar a vencer o Gauchão. Por nos conhecermos, vai sobrepor o coletivo, uma ação individual. É um momento importante que o Juventude está vivendo. Voltar a vencer seria uma realização — afirmou Roger.