O Caxias terá de saber dosar entre marcar alto e o momento exato de se resguardar para enfrentar o Ceilândia nos seus domínios. O confronto deste sábado (19), no Estádio Abadião, vale classificação às quartas de final da Série D. Após um empate em 0 a 0 no Centenário, o time de Gerson Gusmão precisa de uma vitória simples para seguir em busca do sonho do acesso.
O desgaste físico com a baixa umidade é algo que pode se tornar um problema para o Grená. A temperatura para o dia do jogo não deve ser nada fora do que o próprio Caxias encontra no Campeonato Gaúcho. Sobre a dosagem entre marcar alto e se defender, Gusmão disse que não existe uma fórmula exata.
— Você tem sempre que medir a dose certa de pressão, a dose certa de baixar. Não podemos nem desperdiçar energia marcando muito em cima a todo momento, nem trazer o adversário para cima da gente baixando muito. Esperamos ter uma escolha correta da estratégia para consegui marcar. Nós vamos ter que fazer isso em alguma parte do jogo, mas que não gere um desgaste. Terá o calor, a gente sabe que a umidade é baixa, mas não vai ser empecilho para que a gente possa dar o nosso melhor lá e voltar com o objetivo que é a classificação — declarou o treinador.
O Caxias finaliza a preparação para enfrentar o Ceilândia com um treinamento na manhã desta sexta-feira (18) no Estádio do Brasiliense. O técnico Gerson Gusmão sabe que o Caxias não fez um bom jogo de ida. Por isso, ele promete mudar peças e a estratégia do time. Outro ponto que o treinador reconhece é que a equipe precisa entregar mais em campo.
— Não tenho dúvida que a gente vai entregar mais e quando eu falei entregar mais talvez em algumas ações que nós podemos ter feito diferente, que a gente treinou para o jogo. Como como estratégia de jogo, em algumas a gente deixou de fazer, não foi falta de vontade, a equipe brigou até a última bola para tentar fazer o gol, mas as ações nos nossos movimentos, na nossa organização, principalmente ofensiva não foi o que a gente planejou para o jogo. De mexer mais com a defesa do adversário. A gente precisava ter mais jogadores perto do Eron, mais na frente da área e a gente acabou abrindo muito e deixou de ser incisivo — explicou o comandante Grená.