Vencer um clássico regional dentro de uma competição nacional pode ser o teste que faltava para a equipe do técnico Tcheco engrenar na Série D. E o Caxias se impôs no primeiro tempo, fez dois gols e suou além do esperado na etapa final para segurar o 2 a 1 diante do Brasil de Pelotas.
Para o diretor-executivo do futebol grená, Marcelo Segurado, o grupo precisava passar por um desafio como este.
— O primeiro ponto é de que é uma guerra. A gente tinha que buscar os três pontos, isso inclusive foi valorizado no vestiário. Com certeza nós vamos ter dificuldades. Conversamos lá no vestiário, pra quem nunca disputou a Série D, bem-vindo! É isso aí, é racha! É vontade! Não deu na técnica, tem que ir na raça — apontou o dirigente.
Apesar das dificuldades que a equipe teve no segundo tempo para manter a vitória, o diretor grená aprovou a qualidade do jogo.
— Fico satisfeito pelo que eu vi de posse de bola, de modelo de jogo, de lances ensaiados e pela disposição. Evidente que pela qualidade que temos, deveríamos ter um pouco menos de ansiedade pra sair da pressão — afirmou Segurado, que ainda completou:
— Tivemos um bom futebol e controle no primeiro tempo. E no segundo, apesar do Brasil ter avançado as linhas, de perigo de gol eles tiveram uma bola na trave. E isso faz parte do jogo. Agora vamos lá pra Novo Hamburgo buscar pontos.
A partida diante do Noia está marcada para domingo, dia 4, no Estádio do Vale. Com sete pontos, o Caxias está em terceiro lugar no G-8, da Série D.