O Caxias apresentou seu primeiro reforço para o setor ofensivo no elenco que vai encarar a temporada 2022. Depois dos defensores Rafael Dumas, Rennan Siqueira e Marcelo, foi a vez do meia Renan Oliveira se pronunciar sobre a chegada ao Estádio Centenário. Aos 31 anos, ele garante ser um atleta mais maduro do que aquele que surgiu como uma promessa do Atlético-MG e vestia a camisa 10 da Seleção Brasileira Sub-20, em 2009.
— Foi uma fase da minha vida muito boa, pois alcancei grandes objetivos. Lógico que agora é um momento diferente, pois estou com uma cabeça mais madura e cuido mais do meu corpo. Por isso meu começo de carreira foi um grande aprendizado para o momento que eu vivo hoje — explicou o novo meia do Caxias.
Renan Oliveira era uma das promessas do futebol brasileiro em 2009, quando vestia a camisa 10 da Seleção Brasileira Sub-20 que conquistou o Sul-Americano da categoria naquele ano. O time também contava com Douglas Costa, Walter, Everton Ribeiro, Giuliano e Rafael Tolói.
Formado pelo Atlético-MG, ele atuou no Galo até 2014. No entanto, os últimos anos foram de empréstimos para Goiás e Coritiba. Oliveira também passou por América-MG, Sport, Avaí, Náutico, CRB, Botafogo-SP e Remo. No exterior, vestiu a camisa do Suduva, da Lituânia. Por último estava no Joinville, quando também disputou o Campeonato Brasileiro Série D com a cobrança pelo acesso à Série C, algo corriqueiro para o Caxias.
— Precisamos focar no objetivo inicial, que é o Campeonato Gaúcho, para se fortalecer e conseguir disputar todas as competições com muita força e, claro, o principal será o acesso à Série C — disse Oliveira.
O Caxias terminou a temporada 2021 com Matheuzinho ocupando o posto de camisa 10 da equipe. Pelo centro ou pela ponta-direita, com passes rápidos e conclusões de fora da área, o canhoto assumiu o posto após a queda de desempenho de Diogo Oliveira, protagonista no vice-campeonato Gaúcho em 2020. Também Oliveira, Renan se parece mais com Diogo, dando um tom diferente aos jogadores disponíveis para o meio-campo do técnico Rogério Zimmermann.
— Sou um meia-armador e jogo servindo os atacantes. Em dois anos no exterior aprendi muito taticamente e até joguei de volante. Mas sempre tive treinadores que me cobravam para entrar dentro da área e finalizar, e hoje eu me cobro bastante. Não só para dar assistências, mas também marcar gols — destacou Renan Oliveira.