O Juventude teve 10 dias de intervalo entre o jogo diante do Bahia, no empate em 0 a 0, e o confronto desta quarta-feira (10), contra o Inter. Esse, possivelmente, será o último período maior entre partidas até o final do Brasileirão. Além de recuperar o grupo de jogadores fisicamente e testar alternativas para encarar a reta final, a direção alviverde também teve reuniões com líderes do elenco e com todos os atletas.
Os líderes do grupo de jogadores do Juventude, representantes escolhidos pelos demais, são o lateral-esquerdo e capitão William Matheus, o zagueiro Rafael Forster, o volante Elton, que está lesionado, o meia Wescley e o centroavante Ricardo Bueno.
— Trabalhamos bastante. Tivemos bastante tempo. Conversamos muito com o grupo, em primeiro lugar. Tivemos reuniões com os líderes, depois com o grupo todo. A princípio nada para ajustar. O clube está honrando com os pagamentos, com o que foi prometido e com as condições de trabalho. Eles sabem que estão fazendo bons jogos, mas os resultados não são bons. Estão conscientes e focados para esse jogo ser a grande virada. É muito difícil, mas não tem outro resultado que nos sirva. O Jair trabalhou bastante as situações de jogo — comentou Osvaldo Pioner, vice-presidente de futebol do Juventude.
Após o jogo contra o Inter, o Juventude começa uma sequência de jogos em um curto espaço de tempo. Com datas já divulgadas até a 34ª rodada, o Verdão terá cinco partidas em 13 dias. Inter, Chapecoense, Fluminense, Atlético-MG e Atlético-GO, entre os dias 10 e 23. Essa situação também gera uma preocupação com logísticas e com descanso do elenco alviverde.
Essas reuniões com o elenco são rotina na temporada alviverde. Osvaldo Pioner costuma conversar com o grupo, ouvi-los e pontuar situações importantes. No entanto, neste momento decisivo do Brasileirão, antes do jogo contra o Inter, e com um tempo maior, essas conversas foram realizadas pensando no grande objetivo da temporada, que é a manutenção na elite do futebol brasileiro.
— Costumeiramente, eu gosto de fazer essas reuniões. É algo mais separado, mais minha. A comissão não participa. No primeiro momento, fazemos no grupo de líderes, que eles nomearam no início do ano. Depois, fazemos com todo o grupo. É mais para ver se eles estão com alguma dificuldade, se tem alguma coisa que a direção pode fazer. Por exemplo, preparar agora a sequência que teremos de jogos. Vamos ter vários jogos em poucos dias. Pedi o aspecto de alimentação, descanso e preparar o que podemos fazer para eles recuperarem mais rápidos. Vamos mudar alguma coisa de logística, como essa de Chapecó. As conversas são sempre boas. Não temos nenhum problema de vestiário e com o grupo. Há interesse total do grupo — afirmou Pioner.