Os resultados paralelos, que em outros momentos ajudaram, não tem sido tão bons assim. Os adversários diretos pontuam e vão se distanciando. Times que pareciam estar em queda, se recuperaram. Sendo assim, o que resta para o torcedor do Juventude seguir acreditando na briga contra o rebaixamento?
O momento é de crença no próprio Juventude. É isso mesmo. No time que vem de uma sequência negativa, que jogou bem, mas não venceu com Jair Ventura nas duas partidas contra Ceará e Bahia. Esse Juventude ainda depende apenas de si. E a caminhada para tentar se salvar passa pelos dois jogos desta semana.
Vencer o Inter, no clássico gaúcho desta quarta-feira (10) tornou-se obrigação, assim como um triunfo diante da Chapecoense, no domingo, em Santa Catarina. Os seis pontos recolocariam a equipe alviverde forte na briga para permanecer na elite.
O desempenho do Ju em boa parte da competição aumenta a crença de que isso é possível. O desafio é justamente transformar o rendimento em resultado, o que não tem acontecido no segundo turno. Agora, restando nove rodadas, não dá mais para adiar. Após os tropeços contra Ceará e Bahia, restam quatro batalhas dentro de casa e um clássico estadual talvez seja a última grande esperança de que a retomada da confiança venha. É agora ou nunca.