Recomeçar a carreira ou ressurgir para o futebol são as palavras de ordem de um trio que defenderá o VEC no Gauchão. Com um elenco experiente, o time pentacolor, sexto colocado do Gauchão 2017, fará seu primeiro amistoso da pré-temporada nesta sexta-feira, às 20h, contra o São Paulo-RG, no Antônio David Farina. Os ingressos custam R$ 20.
Será a oportunidade para a torcida acompanhar de perto em um teste mais forte o lateral Felipe Mattioni, o volante Fabrício e o meia-atacante Talles Cunha.
Mattioni, 29 anos, começou nas categorias de base do Grêmio como lateral-direito, e chegou a atuar no profissional entre 2007 e 2008, quando ainda defendeu a seleção brasileira sub-20.
Depois, foi vendido ao Milan-ITA e teve passagens discretas pelo futebol espanhol e inglês. As lesões, no entanto, prejudicaram a sequência do atleta que, no ano passado, voltou ao Brasil para defender o Boa Esporte-MG.
Por lá, reencontrou o técnico Julinho Camargo, com quem também trabalhou no Grêmio. Foi o treinador quem o indicou para o Veranópolis.
– É um recomeço e um desafio voltar para o futebol brasileiro, voltar a jogar. Fiquei um bom tempo parado. É importante trabalhar com o Julinho, que é um grande treinador, estar em um clube bom, que dá todas as condições para jogar e que está formando um grupo bom – destaca Mattioni, que vem sendo testado como meia-atacante pelo lado direito.
O VEC também tem um ex-colorado numa situação parecida. O atacante Talles Cunha surgiu na base do Inter, e esteve no grupo profissional entre 2008 e 2012. Porém, com constantes empréstimos a São Caetano-SP, Criciúma-SC e Botafogo-SP pouco jogou no Beira-Rio.
Depois disso, o jogador de 28 anos rodou no futebol português, da Moldávia e do Japão. Em 2017, Talles defendeu o Ypiranga de Erechim na Série C do Brasileiro.
– Depois que você sai é difícil ser visto aqui e voltar. Tive um bom rendimento no Ypiranga e consegui despertar o interesse do Veranópolis. Também já trabalhei com o Julinho no Inter. O Gauchão tem uma boa visibilidade e espero seguir abrindo portas – avalia o meia-atacante.
Mais perto de casa
No caso de Fabrício Lusa, destaque da base do Juventude ao lado de nomes como Alex Telles, Bressan e Ramiro, as lesões foram o maior problema. Depois de ser emprestado ao Bahia para jogar a Série A de 2013, o jogador, hoje com 25 anos, passou a conviver com uma série de problemas. Como consequência, perdeu espaço e deixou o Jaconi. Na sequência, rodou por clubes como Capivariano-SP, Sergipe-SE, Batatais-SP e Linense-SP.
Agora, o desafio é se reestabelecer no cenário gaúcho. Para tanto, nada melhor do que ficar próximo de casa e da família, que reside em Caxias do Sul.
– É um recomeço. Estou voltando para o Gauchão, para perto da minha família. Está sendo feito um bom trabalho, estou feliz por estar aqui e espero fazer um grande semestre no Veranópolis – projeta o volante.