
Irmãos Panceri, Marisa, Salatino, Caxiense, Americana, Nilza, Gardenia, Pizzamiglio, Scavino Bertuzzi, Celli, Sehbe, São Pedro… Não há quem não tenha adquirido ou "herdado" alguma peça das antigas malharias, tecelagens e lanifícios que fortaleceram o setor têxtil de Caxias do Sul a partir das primeiras décadas do século 20.
Às vésperas da Festa da Uva 2022 - e pegando carona na recente coluna sobre a Tecelagem Marisa -, destacamos aqui algumas imagens dos estandes destas empresas nas edições dos anos 1950 e 1960.
Em 1950, Tecelagem Irmãos Panceri, Lanifício Gianella, Malharia Jane e Tecelagem Marisa expuseram seus “tecidos finos” no antigo pavilhão junto ao terreno da Cooperativa Madeireira Caxiense (atual Hiper Zaffari).
Já a partir da chegada do pavilhão próprio, em 1954, as empresas passaram a divulgar sua produção no prédio da Rua Alfredo Chaves (atual prefeitura) - conforme vemos nas imagens mais abaixo, do estande da Malharia Nilza nas festas de 1958 e 1964.





O sindicato em 1958
Na imagem abaixo, um anúncio garimpado no Pioneiro de 13 de setembro de 1958, por ocasião da visita do presidente italiano Giovanni Gronchi a Caxias.
Trata-se de uma saudação do Sindicato das Indústrias da Fiação e Tecelagem e suas empresas associadas ao político, que cumpriu agenda pela cidade e inaugurou a famosa “bota da Itália”, no bairro São Pelegrino.
