Em 4 de novembro de 1948, quando a primeira edição do jornal “O Pioneiro” chegava às mãos dos leitores de Caxias, um jovem de 20 anos também fazia sua estreia na redação do semanário. Era na sede localizada na Rua Dr. Montaury, entre a Júlio de Castilhos e a Pinheiro Machado, que esse jovem “domava” a máquina de escrever para registrar, dia após dia, a história e as estórias da cidade em que nasceu e que tão bem soube traduzir.
Nesta quinta, quando o jovem de 70 anos atrás celebra os seus 90, retomamos outra curiosa história, recordada pelo colega jornalista Marcos Fernando Kirst em sua coluna da última segunda-feira: os “180 anos” de Mário Gardelin. Sim, por anos a família comemorou em dose dupla: na data exata do nascimento, 14 de janeiro, e na data do registro, 8 de fevereiro de 1928. Nada mais apropriado para um aniversariante que, durante boa parte da vida, potencializou o conhecimento da história, da identidade, das raízes, do seu próprio tempo.
Esta coluna não pretende resgatar a trajetória pessoal e profissional de Gardelin. Não se faz necessário. Jornalista, historiador, radialista, cronista, poeta, editor do Pioneiro, pesquisador da imigração italiana, autor de dezenas de publicações, professor de milhares, nosso perfilado de hoje encontra-se em um lugar especial na memória de cada leitor. Todo mundo, em algum momento, teve em Gardelin um norte. E isso não é pouco.
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