Não foi uma péssima atuação, longe disso. Mas a primeira derrota de Thiago Carpini no comando do Juventude trouxe pontos importantes a serem analisados para a sequência da competição.
Pela primeira vez no campeonato, o Ju precisou assumir um papel de protagonista. Era o favorito claro no duelo. Teve volume de jogo, mais posse de bola, mas não conseguiu traduzir isso em vantagem. Por outro lado, o Tombense veio com uma proposta clara de contra-ataque rápido e jogar no erro alviverde. E foi justamente por aí que passou o tropeço.
Ainda no final do primeiro tempo, Thiago Couto já havia feito um milagre na finalização cara a cara de Marcelinho. Depois do gol do Juventude, o cenário poderia mudar, mas o que se viu o adversário ganhar fôlego a partir dos vacilos dos donos da casa.
No final, mérito aos mineiros, que souberam aproveitar as chances e os espaços generosos oferecidos pelo Juventude nos acréscimos. E a lição de que não se ganha na véspera, tampouco se pode acreditar que a colocação na tabela vai definir a dificuldade ou facilidade de um confronto.
Além disso, Carpini está correto ao falar que a equipe precisa buscar mais alternativas. Faltou repertório e até opções para mudar o jogo no segundo tempo. O treinador não mexeu mais, talvez por não ver peças que pudessem fazer a diferença.