O Juventude sofreu mais do que precisava. Fez o torcedor ficar até o último lance com um frio na barriga diante do Avenida. Após um primeiro tempo ruim, de pouquíssima criatividade, e um gol nos minutos finais, a atuação melhorou depois do intervalo, mas sem que fosse ampliada essa diferença no placar.
A troca de Fernando Boldrin por Jadson só foi se confirmar quando o meia passou a atuar centralizado quando time tinha a posse de bola. Antes disso, foi presa fácil para a marcação do Avenida e repetiu a dificuldade apresentada nos jogos anteriores. Com Guilherme Guedes mais participativo no ataque, a equipe ganhou variação e poderia ter ampliado o marcador. Não fez e sofreu no final, quando foi salvo por Pegorari, a trave e a incapacidade técnica de Carlos Henrique.
De toda forma, acabou ficando claro que um time com Jadson ou Emerson Santos pela direita, Boldrin centralizado e Mandaca pela esquerda fluiu melhor. É uma questão de ajuste e observação para o futuro.
No final, o mais importante aconteceu. O Juventude voltou a vencer. Somou três pontos e colou no G-4. Mas o resultado não pode encobertar a atuação como um todo. De novo, o time não conseguiu se impor diante de um adversário inferior tecnicamente.