A parceria entre Juventude e Banrisul não deve ter continuidade em 2023. Nas negociações de renovação, o banco realizou uma série de exigências que não agradaram o clube alviverde.
Em 2022, durante a Série A, a marca do Banrisul esteve estampada nas mangas da camisa. O aporte mensal girava em torno de R$ 150 mil.
Para o próximo ano, veio uma proposta de redução do valor de patrocínio, e, além disso, o banco exigia apresentar a marca como patrocinador máster, na parte frontal da camisa.
A situação é, no mínimo, desconfortável. O valor oferecido pelo Banrisul para 2023 giraria em torno de 25% do que hoje é pago pela PixBet, patrocinadora máster do clube.
Além disso, na comparação com os dois gigantes da Capital, o valor do patrocínio ao Ju, que terá o Gauchão, a Série B e a Copa do Brasil, não alcançaria 10% do que é pago para Grêmio ou Inter.
É claro que a visibilidade da Série B do Brasileiro é inferior em relação à elite, mas o Juventude construiu nos últimos anos uma estrutura que permite não ficar dependente do Banrisul. Se uma porta se fecha, pode se abrir, por exemplo, negociações com outros bancos que vejam no clube um produto atrativo e de visibilidade.